Um filhote de baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) foi descoberto na praia de Coqueirinho, na Caueira, Sergipe. A equipe do PMP-SEAL respondeu prontamente ao chamado e dirigiu-se ao local para realizar o exame necroscópico. O animal tinha cerca de 4,11 metros de comprimento e pesava aproximadamente 1 tonelada.
Durante a análise, foi observada a presença de hipóstase cadavérica, uma alteração de coloração congesta nos órgãos, decorrente da posição do animal e da falta de circulação sanguínea.
Identificou-se também a presença de edema espumoso nos pulmões, uma característica frequentemente encontrada em filhotes de mamíferos marinhos que se afogam. Os filhotes de baleia jubarte são altamente dependentes de suas mães, e em casos de separação, podem se afogar e acabar encalhando devido às correntes marítimas. Adicionalmente, a presença de leite no estômago, juntamente com a manutenção do cordão umbilical e do uraco (o canal que liga a vesícula urinária ao umbigo), confirma que se tratava de um recém-nascido.
Os resultados dos exames detalhará a real causa da morte. No entanto, com base nas observações das alterações físicas e nas condições em que o animal foi encontrado, suspeita-se que ele tenha se separado de sua mãe e encalhado, tornando inviável a sua sobrevivência.
Mín. 22° Máx. 31°